sábado, 24 de novembro de 2012

O PREFEITO AUDIFAX OLHA PARA FRENTE

Tudo sobre o controle

Ao que tudo indica, o prefeito Audifax Barcelos (PSB) navegará em mar de almirante com relação à Câmara. Dos futuros 23 parlamentares, 10 foram eleitos por partidos ou coligações que estiveram com o futuro prefeito e um, Marcos Tongo (PT do B), que fez a opção de apoiar a candidatura do socialista.
Entretanto, dos 12 restantes nenhum está disposto a fazer oposição ao chefe do Executivo, nem mesmo os cinco eleitos pelo PDT, que, em tese, seriam oposição.
Deste grupo, dos outros sete restantes um é Luiz Carlos Moreira (PMDB), que carrega em seu currículo três mandatos de deputado estadual, secretário municipal, participação na executiva estadual do seu partido e uma grande bagagem; é um parlamentar acostumado com grandes debates e negociações políticas; mas que já avisou que não fará oposição ao prefeito Audifax.
Os dois eleitos pelo DEM, Jorjão e Toninho da Ambulância vieram com ‘a mala’ cheia de votos de suas bases eleitorais, o que indica um sinal claro dos moradores que apostaram neles para levar melhorias para os seus bairros e redutos eleitorais: Novo Horizonte e Nova Carapina.
Aldair Xavier (PTB) é o vereador mais próximo do atual prefeito, Sérgio Vidigal; mas não demonstra traquejo e nem vontade de fazer oposição, no máximo ter um pouco mais de independência.
Xambinho, do PT do B, teve grande votação em Barcelona, seu principal reduto e com certeza os moradores de lá querem ver é obras, e é público e notório que, quanto mais oposição algum parlamentar faz, menos recursos ele leva para a sua base.
É ainda mais difícil para José Raimundo (PSL) fazer qualquer oposição ao Executivo. Ele é presidente da Associação de Moradores de Jacaraípe e precisa dar respostas a um dos maiores redutos eleitorais da Serra.
E por último, Pastor Ricardo (PRB) parece também não ter nenhum traquejo com oposição e tem inclusive se reunido com vereadores da base de Audifax para discutir a Mesa Diretora.
Diante desse cenário, Audifax não deverá ter dificuldades em ver aprovados projetos de Lei de sua autoria e nem ter discursos inflamados contra sua administração e quiçá contra ele próprio.
Fonte: Jornal Tempo Novo

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