domingo, 6 de maio de 2012

Lei Seca: bafômetro não será necessário para comprovar a embriaguez


Helton Carvalho

O condutor flagrado sob a influência de álcool pagará multa de R$ 1.915,40. Esse valor dobra se o condutor  reincidir em 12 meses 
Com alteração na Lei Seca além do bafômetro, imagens, depoimentos de policiais, testemunhas e vídeos poderão comprovar a embriaguez dos motoristas que insistem em desrespeitar as leis de trânsito e colocam vidas em perigo. O texto da Lei Seca foi aprovado na última semana pela Câmara dos Deputados. Estatísticas revelam que dos 10.193 motoristas parados em blitze no Estado entre janeiro e março, quase 900 recusaram o teste do bafômetro. Em 2011, 237 pessoas morreram vítimas de acidentes no trânsito do Estado, uma média de 19 mortes por mês.
Para o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, Fabiano Contarato a mudança abre brecha para que motoristas que insistem em beber e dirigir continuem impunes.
Estudo do Departamento Médico Legal de Vitória mostra que pedestres e ciclistas também morrem no trânsito por estarem bêbados. Em 2010, 35% das pessoas que morreram atropeladas haviam ingerido bebida alcoólica. Segundo o Batalhão de Trânsito da PM, dos  condutores parados entre janeiro e março deste ano 8% não aceitaram soprar o bafômetro. Entre os que sopraram, 430 estavam embriagados, 238 foram punidos com suspensão da CNH e multa. Outros 192, com mais de 0,33 mg de álcool por litro de sangue, foram detidos e receberam punição administrativa.
“Em parte, a aprovação foi positiva, pois amplia o valor da multa e admite uso de provas testemunhais, como relatos, vídeos e fotos para comprovar a embriaguez. O problema é que mantém o limite máximo de 6 decigramas ou mais de álcool no sangue ou de 0,3 miligramas de álcool por litro de ar expirado no bafômetro”, informa o delegado.
Hoje, o motorista flagrado embriagado pode pegar de seis meses a três anos de prisão e ter suspenso o direito de dirigir. Mas, as propostas de punições mais severas devem ser votadas em junho desde ano.
Para o delegado Fabiano Contarato que defende a tolerância zero e sem definição de concentração de álcool.
“Como a lei exige um nível de álcool, uma prova testemunhal não pode ser usada para comprovar que o condutor bebeu. É impossível dizer, por meio de uma fotografia ou de um vídeo, quantos decigramas ou miligramas de álcool o motorista ingeriu”, justificou.
Fonte:Jornal Tempo novo
        
Olha Nova Almeida: Está é a politica do Brasil. Enquanto não for obrigatório o teste  do bafômetro, pessoas vão morre todos os dias. Os políticos não votam o projeto da lei seca, por que eles também bebem, e muito. O povo tem que mudar está realidade, antes que aconteça com sua familia. 

2 comentários:

olha nova almeida disse...

A lei tem que mudar. O bafômetro tem que ser obrigatório, onde vai diminuir o número de acidente de trânsito.

Anônimo disse...

tambem concordo tem ser obrigatorio mesmo , ou será que é preciso morrer mais gente para obrigatorizar?